Dia Mundial sem Tabaco: UBS de Santa Rosa de Lima oferece tratamento a quem quer parar de fumar

Neste 31 de maio é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco. Reconhecidamente uma doença crônica, por conta da nicotina, que causa dependência química, o fumo é responsável pela morte de cerca de 200 mil pessoas ao ano no Brasil. É um fator de risco para dezenas de doenças, entre elas, câncer, doença pulmonar obstrutiva e doenças cardiovasculares. Pode provocar ainda o desenvolvimento de outras doenças, tais como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose e catarata.

Em Santa Rosa de Lima, a Unidade Básica de Saúde (UBS) do município oferece tratamento gratuito a quem deseja parar de fumar. Em caso de necessidade, o SUS disponibiliza medicação, atendimento psicológico e médico, e apoio em grupo. No município, a profissional responsável pelo Programa de Controle do tabagismo é a psicóloga Débora Nack.

Interessados em parar de fumar podem procurar atendimento junto à Unidade de Saúde ou conversar com seu agente de saúde.

Combate ao fumo

O Dia Mundial Sem Tabaco – 31 de maio – foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) é o responsável pela divulgação e elaboração do material técnico para subsidiar as comemorações em níveis federal, estadual e municipal.

A campanha também visa informar as pessoas sobre o que podem fazer para ter uma vida saudável e proteger crianças, adolescentes e jovens do tabagismo.

Neste ano, a campanha tem como slogan “Não deixe o tabaco tirar seu fôlego. Escolha a saúde, não o tabaco”, com objetivo de alertar a população brasileira quanto aos danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco e alerta para a ligação entre o cigarro e as doenças pulmonares.

De acordo com a OMS, a epidemia de tabagismo continua sendo a maior ameaça à saúde pública que o mundo já enfrentou, sendo responsável pela morte de 7 milhões de pessoas anualmente, destas, 900 mil são vítimas de fumo passivo.

Perigo para os jovens

Os jovens são uma grande preocupação da área médica, pois a curiosidade inicial na experimentação de cigarros pode levar à dependência à nicotina. Segundo especialistas, dos tabagistas que começam a fumar na adolescência, 50% morrem prematuramente na meia-idade, perdendo cerca de 20 a 25 anos de expectativa de vida em comparação aos não fumantes.

Além disso, eles são mais suscetíveis devido as “modinhas”, como o narguilé e o cigarro eletrônico, que escondem riscos extras e ainda são porta de entrada para o vício em cigarro comum. O uso é mais prejudicial do que o de cigarros comuns. Segundo o INCA, uma sessão dura, em média de 20 a 80 minutos, o que corresponde à exposição a todos os componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros. Já o cigarro eletrônico, um dispositivo que vaporiza nicotina líquida sob a forma de vapor, além de possuir substâncias prejudiciais à saúde, apresenta risco de explosão e vazamento dos cartuchos.

Deixar de fumar melhora a qualidade de vida do individuo, causando efeitos benéficos evidentes em todas as idades, até mesmo nos idosos, principalmente na qualidade de vida e na expectativa de vida.